fevereiro 16, 2013

My dreamcatcher


Trata-se de um artefato indígena originário na tribo nativo americana Ojibwa, durante o "the Pan-Indian Movement" nas décadas de 1960 e 1970 e mais tarde adotados por nativos americanos de diversas nações. 
Conta a lenda que um velho índio ao fazer uma busca da visão no topo de uma montanha, lhe apareceu Iktomi a aranha, e comunicou-se em linguagem sagrada. 
A aranha pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia com cabelos de cavalo e as oferendas recebidas. Enquanto tecia, o espírito da aranha falava sobre os ciclos da vida, do nascimento á morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela dizia:
"Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios".
Ao final a aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe:
"No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia".
No Xamanismo o aparador evoca a essência espiritual da aranha para compreender melhor a "teia da vida". Inspira a visão e o poder para trazer nossos sonhos até à realidade. Para se obter independência e coragem, para rompermos com armadilhas que criamos, sejam emocionais ou espirituais. Para rompermos a teia da ilusão, construirmos novos sonhos, para sonharmos mais, para tecermos a nossa própria vida.

Fonte: http://www.xamanismo.com.br

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