dezembro 29, 2008

Para 2009...

Nestas épocas do ano costumamos rever nossos projetos de vida e repensar novos projetos para o ano que inicia. Será que seus desejos foram realizados? As coisas a que se propôs foram cumpridas?
Interessante essa idéia que temos de recomeço...
Assim, eu quero recomeçar repensando minha vida pessoal e profissional. Desejo levar comigo apenas o que me acrescenta sem repetir erros. Desejo correr menos, respirar fundo e observar mais as coisas que passam por mim...
Citanto Clarice Lispector, desejo "Tentar o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor. A nova vida. Tentar. Buscar novos amigos. Fazer novas relações." amplio... estudar muito, crescer e resgatar meus sonhos... aqueles que ficaram lá atrás.

dezembro 25, 2008

a saideira...

Seguindo a sugestão do Zan na EduMat, posto...

A Morte Devagar por Martha Medeiros

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Sobre o(a) autor(a):
Martha Medeiros nasceu em Porto Alegre em 1961. Formada em Publicidade. Escreveu livros de poesias e de crônicas, seu mais recente lançamento é o livro de ficção: Divã. Martha é cronista do jornal Zero Hora.

dezembro 20, 2008

Feliz Natal a todos, com muito amor...

Adoro essa música e acredito que ela retrate exatamente o que eu desejo, nesta época e sempre, a todos os meus amigos...

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dezembro 07, 2008

dezembro 01, 2008

Educação Matemática e as Tecnologias de Informação e Comunicação: algumas reflexões


Para o grupo de discussão sobre TICs e Educação Matemática, proponho algumas reflexões...

Quando propomos o uso das tecnologias em sala de aula com nossos alunos, precisamos sempre pensar a partir do nosso planejamento:
Pretendo reproduzir? Ou pretendo construir conceitos a partir do uso da tecnologia.

Obs. Aqui apresento o termo tecnologia num sentido amplo que engloba uso de software e a pesquisa e produção na web.

É preciso pensar nas possibilidades do uso da tecnologia para se aprender matemática. É preciso perceber que a forma que eu construo e aprendo a matemática a partir do uso do computador e dos softwares é muito diferente.
Moran (1999), crítica a postura de professores que “passam um verniz” naquilo que se faz com o uso do computador. O autor defende que é preciso respeitar a diferença imposta pela tecnologia, o movimento, a intenção no processo de ensino e de aprendizagem.

Para tanto, proponho algumas reflexões a partir da importância da linguagem da informática no processo de aprendizagem:
- promove reflexão? Sobre o que?
- oportuniza a comunicação, o diálogo, o registro?
- possibilita a aprendizagem em rede?
- promove a colaboração e a cooperação?
- oportuniza a busca, a seleção e a sistematização das informações?
- favorece simulações investigativas?
- possibilita transformar e transformar-se?

Precisamos pensar ainda:
O que é aprender?
O que é ensinar?
O que é educar?
Quando educamos?
Quem estamos formando com a educação que proporcionamos?
Como pensar a matemática neste contexto?
Como pensar a articulação entre as diferentes tendências?

A partir dessas reflexões, acredito que podemos repensar nossa prática enquanto educadores matemáticos e ampliar nossos encaminhamentos metodológicos em relação a disciplina.

O que vocês acham?