novembro 29, 2010

TECNOLOGIAS E PROFESSORES DE MATEMÁTICA: APRENDIZAGENS E DESAFIOS

Para as professoras participantes do grupo de trabalho "Tecnologias e professores de Matemática: Aprendizagens e Desafios", proponho algumas reflexões...
Para conceituar tecnologia entendemos que o termo vai muito além de meros equipamentos. Ela permeia em toda a nossa vida. Citando Bueno entendemos tecnologia conforme Brito e Purificação:


[...] um processo contínuo através do qual a humanidade molda, modifica e gera a sua qualidade de vida. Há uma constante necessidade do ser humano de criar, a sua capacidade de interagir com a natureza, produzindo instrumentos desde os mais primitivos até os mais modernos, utilizando-se de um conhecimento científico para aplicar a técnica e modificar, melhorar, aprimorar os produtos oriundos do processo de interação deste com a natureza e com os demais seres humanos (BRITO E PURIFICAÇÃO, 2008, p.32).

Os avanços tecnológicos têm provocado mudanças sociais, que podem possibilitar aos indivíduos, além da obtenção de informações e de entretenimento, sua inserção em comunidades virtuais ou grupos com identidades próprias. Nas novas gerações esses processos são muito comuns, pois se sentem muito a vontade ao falar no celular, mandar ou receber uma mensagem, participar de comunidades virtuais, interagir e se comunicar no mundo virtual. No entanto, Almeida (2007) pondera que não se pode esperar que eles cresçam e se tornem profissionais nos sistemas educativos para incorporarem às suas práticas os espaços propiciados pelas novas tecnologias.

Por conta dessa situação, concordamos com Valente (2007), ao afirmar que há que se desenvolverem diferentes letramentos para lidar com tais avanços, visto que há um processo de integração de tecnologias distintas em um mesmo artefato. Evoluções e junções muito breves se levarmos em conta as inovações nas políticas da educação.


E por conta dessa afirmação, o desenvolvimento desse projeto, cujo foco principal da pesquisa é a reorganização da cultura do professor de matemática, que passa a ser um profissional imerso e participativo na rede, que trabalha em conjunto, colabora com o outro, partilha saberes, experiências, e expectativas. 



ALMEIDA, M. E. B. Tecnologias Digitais na Educação: o futuro é hoje. In: 5˚ Encontro de educação e tecnologias de informação e comunicação, 2007, Rio de Janeiro. V E-TIC 5˚ Encontro de educação e tecnologias de informação e comunicação, 2007. 

BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO, I. Educação e novas tecnologias um re-pensar. Curitiba: Ibpex, 2.ed. 2008. 

BUENO, L. N. O desafio da formação do educador para o Ensino Fundamental no contexto da Educação Tecnológica. Dissertação de Mestrado em Tecnologia. Curitiba: UFTPR, 1999


Enfim, destacamos aqui algumas iniciativas, onde encontramos professores pesquisadores que se utilizam dos espaços virtuais para divulgação de seus trabalhos.


Blog do Bigode, o professor Antonio José Lopes, apresenta encaminhamentos de aula para seus alunos, reflexões, tarefas e outras coisas.



O blog Matematizando do professor Marcelo Bairral, propõe testar a utilização do blog no ensino da matemática.


e ainda... 

Matemática Recreativa do professor português Paulo Afonso, um blog onde ele propõe diferentes tarefas que podem ser trabalhadas em sala de aula, disponibiliza jogos, vídeos e outras atividades, tudo aberto a discussões e contribuições.

Matemateens com várias sugestões de atividades.

Além de ações institucionais como:

Portal do Professor com as aulas inovadoras, além de outros recursos disponíveis.


Projeto Condigital, parceria da SEED com o MEC. Na mesma perspectiva, os Conteúdos Digitais da Universidade Federal Fluminense.


novembro 24, 2010

coisas que guardo no armário...

Faz tempo que não atualizo aqui no blog, mas queria deixar registrado uma situação que passei recentemente e que me fez pensar muito sobre. Confesso que nunca me importei muito, mas o fato me fez colocar em análise...


Como as pessoas me vêem? Que imagem eu passo?


Observar aparência e gestos bastam? Ou somos julgados pelas coisas que fazemos e falamos?
O que realmente nos representa?


Será que as pessoas são imparciais ao fazerem um julgamento? Ou levam em consideração sentimentos que nutrem, situações anteriores, impressões vazias e superficiais?