Países do G8 não irão combater raízes da pobreza no mundo
Com o término da reunião do G8, países ricos tentam passar ao mundo idéia de que, com aumento de ajuda humanitária e perdão das dívidas de 18 países, pobreza será combatida. De fato, no aspecto econômico se acordou em forçar maior liberalização de mercados na OMC.
Apesar dos atentados que abalaram Londres nesta quinta (7) - e que tiraram o seu presidente, o premiê britânico Tony Blair, dos trabalhos -, a Cúpula do G8 apresentou uma série de definições que, segundo seus líderes, demonstrariam a real vontade dos sete paises mais ricos e a Rússia de combater a pobreza e possibilitar ao mundo cumprir as Metas do Milênio da ONU para o Desenvolvimento ate 2015. (leia mais)
"Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África"
Diz o especialista em economia James Shikwati, 35, do Quênia, diz que a ajuda à África é mais prejudicial que benéfica. O entusiástico defensor da globalização falou com a SPIEGEL sobre os efeitos desastrosos da política de desenvolvimento ocidental na África, sobre governantes corruptos e a tendência a exagerar o problema da Aids. Essas intenções estão prejudicando nosso continente nos últimos 40 anos. Se os países industrializados realmente querem ajudar os africanos, deveriam finalmente cancelar essa terrível ajuda. Os países que receberam mais ajuda ao desenvolvimento também são os que estão em pior situação. Apesar dos bilhões que foram despejados na África, o continente continua pobre. (leia mais)
Ativistas aprovam perdão a dívidas, mas cobram mais
O cantor Bob Geldof, que está organizando a série de shows Live 8, que visa chamar atenção para o problema da pobreza e pressionar o G8 a fazer algo a respeito, disse que o acordo é “uma vitória” e um “começo”.
Mas ele disse que o trabalho só estará acabado quando for obtido o “pacote completo: cancelamento das dívidas, duplicação da ajuda e o comércio justo”. (leia mais)
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